Será que em nosso sistema existe um medidor da velocidade com
que evoluímos? E se tivesse, qual seria sua serventia? Penso que como a maioria
das imposições que fazemos a nós como meta disso meta daquilo, não passa de
mera sugestão de nossa própria ânsia de entendimento para chegarmos ao
discernimento. Penso que ao invés de nos preocuparmos com o nosso status quo,
devemos estabelecer mecanismos que funcionem como ferramentas de limpeza de
tudo aquilo que pudermos identificar como trava ao nosso desenvolvimento. Sim.
Observemos a cena em que um estúpido sobrevivente de um incêndio que ao se
deparar que havia deixado tal valor material que pereceria no fogo, volta para
resgatar o objeto, e, acaba morto nas chamas. A escala de valores dele era deturpada.
Ou seja, dependendo de nossa mensuração valorativa, os entraves à nossa
evolução são mais quando nossos valores se aproximam do imediatismo material ou
menos se nossa escala se aproxima dos valores espirituais de calibre a lhe dar
sustentação para uma existência mais leve de se levar. Exemplificando, aquele
indivíduo cujo objetivo principal é “vencer na vida” naquele sentido da faina
diuturna, sem descanso e nem variações comportamentais como uma atividade que
lhe serviria de reabastecimento como uma atividade esportiva, música, teatro,
isso tudo regrado com a boa companhia familiar ou de amigos, estará, certamente
vazio e esgotado por ocasião de seu prazo de validade para as atividades
laborais.
Enfim, apesar da prolixidade, o que eu quero explanar é
o pensamento de que o comandante do
nosso barco evolutivo é nós mesmos e aí, pouco importa a velocidade que
evoluamos, mas sim que o façamos de maneira tranqüila, sem estar disputando
nada com ninguém. No caminho evolutivo espiritual não existe competição, mas
colaboração e solidariedade.
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