domingo, 4 de setembro de 2011

Sei lá... Mas pensando bem...

Há muito que não escrevo em lugar algum. Talvez seja pelo fato de que acredito que as coisas que escrevo hoje, amanhã já estará caduco. Senão vejamos. Comecei esta minha estadia terrena na companhia de meus pais e meus irmãos, onde três vezes por semana a gente tinha que ir pra igreja, e que igreja... era uma facção de evangélicos mais cabeças duras que eu já pude imaginar, uma seita que não se julga seita que se trata de uma doutrinação cartilhada pelas epístolas de Paulo e ainda mais abrasadora, como se já não bastasse ser oriunda dali, ainda os doidos  aglutinaram tudo que é mais de pestilento na famigerada bíblia e socaram gooela abaixo. Tá vendo porque quase não escrevo? Sou um linguarudo. Falo pelas quatro ventas. 
Eram tempos de aflição. Eu não gostava de ser chamado de crente pelos colegas de escola, mesmo porque , eles não só falavam a palavra, mas colocavam-lhe adereços nada  agradáveis. Era bullying mesmo. Na década de sessenta quando eu fazia o primário, eu morava em uma cidadezinha do interior de Goiás, todos discriminavam os crentes que hoje se intitulam de evangélicos e quase que são maioria, alias acho que as estatísticas estão erradas; os evangélicos devem ser maioria aqui no Brasil. pois em cada canto que se olha tem um "templo evangélico", muitos em germinação, os crescidos são imensos nichos. Acredito que quanto mais os seres humanos ficam perdidos em si mesmos mais eles se imbecializam. Mas vamos analisar com otimismo: quanto mais o ser humano se converte em cretino, mais proximo ele estará da cura (esclarecimento) pois, dali onde está, num poço de estupidez, o indivíduo não pode piorar , pois não tem como, então, só pode melhorar e daí sair daquele poço para a margem e dali saltar para o conhecimento a partir do zero. Isso é bom. Mas hoje depois de ser Espírita por uma grande faixa de minha vida, fui me afastando do centro por conta de raciocínio lógico e apesar de apreciar imensamente as escrituras de Allan Kardeck, o qual acho que adotou o cristianismo e permeou o espiritismos com tal religião para ter aceitação na europa católica ou porque , talvez ele fosse cristão, sei lá, mas acho que realmente era cristão, porque ele fazia questão de indicar aos seus leitores outros tipos de obras literárias versando até sobre ateísmo, mas ele guiou seu trabalho de  montagem do pentateuco espírita como se fosse um explicativo de origens e evolução mas sempre paralelisando com as escrituras judaico-cristãs de antanho e, neste tempo, já bastante corrompidas pelos interesses dos "poderosos"  , encabeçados pelos escribas católicos - ou seja, textos  no minímo suspeítos de um compêndio de livros, os quais corromperam com nossa cultura ocidental, pois se nossos deuses fossem evolução do conceito de nossos nativos, com certeza não soariam aos ouvidos atentos como tão......
Foi aí que eu não consegui mais me ater. Bom mas agente não precisa de templo para o exercício da fé e eu perdi foi exatamenta a fé. Depois de pesquisar com avidez a rede internet, comecei a perder totalmente a fé até ao ponto de não acreditar em mais nada que não fosse cabalmente provado. Sabe, nos nos tornamos metálicos.  Eu não me sentia bem. Foi aí que conheci a concienciologia, e dai comecei a beber de fonte que eu não conhec ia. Devido a minha origem evangélica eu me encontrava sobre um vazio existencial visto que o fundamentalismo bíblico ali vigora. Pesquisei por dias e dias por uma quantidade imensa de vídeos falando sobre o corpo astral, que na "concienciopédia" é chamado de conciex ou seja consciência extra-física, e todas as peculiaridades inerentes a consciência. Pois bem, não posso dizer nada contra a concienciologia e seu conteúdo, o qual depois de muito estudar dedicando até quatro horas de estudo quando se tratava de ouvir as tertúlias do Waldo Vieira, (pai e mãe da concienciologia). Ora, aconteceu que, depois de muito atentar para o aprofundamento da concienciologia, percebi que, tenho que dar um tempo, nesse rumo, pois apesar de ser adepto do princípio da descrença, dos preceitos da matéria, vi que os seguidores de Waldo correm o risco de violarem o princípio da descrença, tão enfático e tão fragil, pois o espírito humano é gregário desde as suas orígens como animal. Pois, a despeito de minha descrença quanto pandemônio de deuses existentes nas crendices do homem, acredito, não por fé, mas por conclusão, que a energia espiritual que habita no homem, o acompanha desde sua infância existencial, ou seja, o espírito do ser humano nasce com a evolução do ser humano desde primórdios da existência, e cresce no padrão evolutivo ao se encontrar com as dificuldades que se lhes apresentam nas várias existências animando corpos finalmente humanos. Penso que sempre acontece de energias estruturadas como espíritos humanos despertarem para a consciência, ficando assim pleonasticamente conscientes de sua existência eterna como residente em um corpo mais sutil, que por vezes tem de habitar em um corpo mais denso (material) perecível, com o intuito de acelerar o processo evolutivo, e penso ainda que só o fato de estarmos cientes disso, já nos coloca em estado de responsabilidade, pois passamos a interferir no meio em que vivemos com o exercício da razão e ao nos inteirarmos disto iniciamos as diversas fases de evolução pessoal que por fim se torna um caminho solitário por excelência. Entretanto, em vista do fato que, até haver um vislumbre de consciência em nossa existência, o caminho até ali é permeado de situações que se apresentam a nós sem que a desejássemos e quase sempre nos causando sofrimentos morais, pois até os ferimentos e deformidades físicas em sua finalística, atinge a consciência de forma a deixar impregnado em seu registro de emoções que lhe fizeram chegar a conclusão existencial e as emoções capazes de gerar progresso em grande salto são as que vem gravadas de sentimentos que identificamos como imenso sofrer. Daí podermos explicar que diante das fragilidades as quais somos portadores nos leva a formar grupos os quais em sua formação original eram bandos para se defenderm dos predadores, e esses bando passaram a condição de maior organização formando greis, porisso o homem é um animal gregário, vive bem melhor em grupos. Para que um grupo tenho uma direção, com mais probabilidades evolutivas, necessária se faz a presença de um líder que geralmente é guindado a condição de guia. Dependendo do grau evolutivo do grupo este guia pode tomar várias conotações em sua qualificação pessoal. Existe a deificação, na minha opinião, quando o nível de fanatismo dos integrantes do grupo guinda o líder para tal e qual deus, santo, anjo, etc.. enfim é apoteótico. Entretanto, sem prejuízo da gratidão que devemos sentir, penso que não é uma boa medida deificar qualquer espirito que seja, porquanto isto não traz benefícios para o grupo nem quando ele se torna vencedor, e principalmente neste caso onde há mesmo é um gravame na escala evolutiva, é um simples entrave que despende muito esforço do espírito para se livrar desta modalidade e perceber que independdente de onde estejamos sempre seremos indivíduos perenes de exitência, portanto independentes. Voltando a minha pessoa, devo dizer que a concienciologia me deu ferramentas para me sentir livre até mesmo de me colocar a salvo das sutilezas de doutrinação das lideranças da conscienciologia e ora estou convicto de que se eu me esforçar com as práticas energéticas que tenho aprendido, com certeza eu posso me projetar para fora do meu corpo denso, sendo que minha consciência poderá explorar o mundo extrafísico utilizando-se do meu corpo astral que em virtude das práticas energéticas posso fazer isto coscientemente, ou seja, com lucidez mais ainda que na vigília física. É... mas antes eu tenho que fazer cair todas as artimanhas de minha personalidade (torta), para se autocorromper e impedir minha evolução. Isso é o comodismo, que tenho tendência a me ater. 

Sexta-feira, dois de setembro de dois mil e onze da EC.
Josias Zanelli

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